Sexta-feira pelas 21:45 horas.
Esther de Carvalho
Tema de uma conversa orientada por Mário Silva.
No dia 20 de Agosto de 1858, em Montemor-o-Velho, nasceu Esther Amélia da Costa Coutinho da Silva Carvalho, figura maior do teatro oitocentista português e brasileiro, filha do bacharel António Augusto Coutinho da Silva Carvalho, natural desta vila e também ele um homem do teatro cuja “fama e merecimentos chegaram mesmo a Lisboa, onde era muito conhecido e apreciado por alguns dos melhores artistas d’esse tempo”, e de D. Maria Amélia da Costa Côrte-Real, “senhora de beleza e bondade raras”, natural da Figueira da Foz, residentes em Montemor-o-Velho, na rua ou largo do Outeiro.
Símbolo do inconformismo
da mulher, perante os cânones clássicos das leis sociais, Esther de Carvalho se
vivesse hoje, “com a voluntariedade da sua índole buliçosa e a sua ilustração”,
seria apontada por muitos como um exemplo a seguir. Pois, “em todos os tempos,
o mundo sempre perdoou, acertada ou erradamente, os deslizes aos que têm
verdadeiro talento, e este jamais deixará de ser glorificado.”
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